Qualquer produto possui um tempo específico de vida útil e com os fluidos industriais não é diferente. Eles servem para proteger as peças dos equipamentos, reduzir a temperatura e permitir a limpeza interna do motor.
Com o passar do tempo, as propriedades do produto diminuem, é hora de realizar a troca. Deixar este processo para depois pode contaminar a máquina e oferecer riscos de estragar outros componentes.
Você sabe quais são os principais problemas que acontecem quando o assunto é fluídos industriais? Neste texto vamos abordar os principais problemas e dicas de como resolvê-los. Boa leitura.
Problemas que os fluidos industriais podem apresentar
A contaminação e o desgaste, basicamente, são os maiores problemas que podem ocorrer com os óleos industriais. Entenda:
- Contaminação – quando o óleo entra em contato com qualquer partícula, seja de água, óleo, poeira, zinco, cobre, elementos internos ou externos. O grau de contaminação irá depender da exposição do produto;
- Desgaste – o uso do produto constante com o tempo deixa de oferecer as propriedades, uma vez que elas já cumpriram a função necessária num período relevante.
São problemas fáceis de entender, mas é preciso estar atento para identificar. A contaminação, por exemplo, pode ser evitada a partir do manuseio e armazenamento correto dos lubrificantes.
Já o desgaste está ligado ao tempo de uso, portanto, ter as datas de trocas anotadas auxiliam na hora de realizar uma nova manutenção. O prazo específico para que isso aconteça não há como definir, porém, com as anotações, é possível ter uma média dos períodos, uma vez que há épocas que utilizamos mais os equipamentos.
Como resolver os problemas com os fluidos industriais?
Calma, há uma solução para estes principais problemas: análise e recuperação de fluidos. Por meio de uma rotina de análises, é possível ter controle dos óleos e identificar a qualidade e quando precisa ser substituído.
Um processo depende do outro. Quando a análise conclui que há necessidade de substituição dos fluidos, inicia-se o a recuperação. O óleo contaminado ou desgastado pode ser utilizado como matéria-prima para a produção de novos fluidos, para isso, existem empresas especializadas neste segmento.
Quando deve ser feita a análise de fluidos?
A análise de fluidos é uma manutenção preditiva, ou seja, que tem o objetivo de agir com antecedência, antes do problema acontecer. Para isso, é fundamental ter uma rotina de análises pré-determinada e seguir à risca.
Como não há um prazo determinado, é preciso analisar as condições de uso do equipamento, como:
- características da máquina;
- grau crítico do processo;
- tempo de uso;
- tempo de parada;
- custos médios com manutenção.
De maneira geral, é possível observar que equipamentos mais robustos têm uma tolerância maior a alguns tipos de contaminação. Já os equipamentos mais modernos, necessitam de mais cuidado e são altamente intolerantes.
É comum ver no mercado a realização de análises uma vez ao ano, no entanto, é importante avaliar individualmente cada caso. A empresa que realiza o estudo é a mais indicada para determinar o prazo da próxima análise.
Qualidade dos lubrificantes reduzem problemas com equipamentos
Quando você escolhe um produto de qualidade, você não investe somente nas propriedades que o óleo lubrificante possui, mas sim em todos os benefícios que estão associados:
- maior produtividade;
- redução de gastos;
- retardo no tempo de manutenção;
- vida útil do equipamento prolongada.
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